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Sobre nós

O barlavento é um jornal regional fundado por Helder Nunes, em Portimão, nome inspirado nos ventos dominantes que sopram na costa algarvia entre o cabo de Santa Maria e Sagres, que o dirigiu até 2015, ano em que se reformou. O primeiro número data de 26 de abril de 1975, num tempo em que ainda se vivia a euforia da Liberdade.

Havia a necessidade, nessa altura, de ter meios escritos. Havia jornais que estavam ainda um pouco conotados com o anterior regime e que foram desaparecendo. No início, o barlavento era imprenso a chumbo, tendo sido o o primeiro periódico a utilizar no Algarve a composição offset.

«O jornal era montado aqui em papel transparente e depois seguia para a gráfica na tarifa especial, no último comboio para Lisboa», relembra o fundador.

Durante o serviço militar, Helder Nunes interessou-se pela fotografia e pelo cinema. Quando voltou à vida civil, após uma breve passagem pelo negócio da publicidade, decidiu criar um jornal de raiz, de proximidade e focado no Algarve.

A implantação do jornal deu-se com a venda porta a porta. Em pouco tempo, o semanário evoluiu e foi criando uma base de assinantes, crescendo em projeção, contando nas suas edições com entrevistas aos decisores da região, e publicando artigos de importância para a população algarvia, quer de atualidade, economia, política, desporto e cultura.

O barlavento chegou a ter uma rádio local. Ao longo deste anos, aumentou e diversificou os seus conteúdos, bem como o número de colaboradores. Alguns ainda hoje se mantém fiéis. 

Ponto de viragem


Em 2000, deu-se um ponto de viragem, com a necessidade de injetar mais investimento para consolidar o projeto jornalístico que viria a ser uma voz de referência no Algarve.

 

O reconhecimento de todo este esforço veio em 2005, com a conquista de um dos maiores galardões a nível nacional, atribuído pelo Clube de Jornalistas e, entregue pelo então Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

Na altura, o júri distinguiu o barlavento por produzir «uma informação viva e diversificada, atenta à realidade política, económica, social e cultural da região algarvia e, independente dos poderes locais», sublinhando também a «linha gráfica moderna e atrativa».

Em junho de 2014, o barlavento foi comprado pelo grupo editorial Open Media, que assumiu um grande compromisso para continuar imprimir o semanário e continuar o legado este histórico título.

Em mais de quatro décadas, muito mudou e muito mudará ainda, mas a verdade é que por aqui passaram muitos e muitos nomes que fizeram e fazem carreira na comunicação social do país, vocação que continua a fazer sentido.

Atualidade

 


A redação é hoje descentralizada, embora o grupo mantenha a sede em Lagoa, onde se partilham sinergias e os recursos das outras publicações desta editora, que primam pela elevada qualidade gráfica e editorial.

A atual direção, a cargo do jornalista Bruno Filipe Pires, mantém os princípios que desde sempre norteiam o barlavento. A equipa orgulha-se do passado e esforça-se no presente por continuar a cultivar relações de proximidade às várias entidades da região algarvia, do associativismo às coletividades, da sociedade civil às autarquias, sempre dentro espírito independente que está na base da sua fundação.

A essência do barlavento estará sempre presente na sua redação, com o rigor, o jornalismo de proximidade, e a tentativa de ser melhor entre pares, sem nunca perder a humildade, o olhar atento à atualidade, e a vontade de dar uma palavra relevante sobre a mesma.

 

OUTROS ASPETOS RELEVANTES

 


No início de janeiro de 2024, após 48 anos de periodicidade em suporte papel, o barlavento passou exclusivamente a publicação digital de atualização diária. Vários argumentos sustentam esta decisão. A sustentabilidade financeira, mas também ambiental, em linha com a tendência atual de descarbonização e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), motivaram a adoção de uma estratégia diferente.

Também a atual velocidade de circulação da informação faz com que toda a cadeia de produção tradicional de um semanário, desde a impressão offset à distribuição, da gráfica às bancas e assinantes, motive uma plena transição digital.

Desde 2015  o suporte online tem vindo a crescer, com um pico significativo durante a pandemia de COVID-19. Até aqui, o papel teve prioridade, limitando assim o crescimento digital. Daí, a mudança de paradigma do jornal. O presente website vai agora na quarta geração. Tal como anterior, site foi desenvolvido pela agência digital Alencastre.

 

O GRUPO OPEN MEDIA

 


O grupo Open Media tem-se dedicado ao desenvolvimento de publicações periódicas de grande qualidade editorial desde meados dos anos 1980, e conta, no seu conjunto, com uma grande experiência acumulada.

Tem experiência em vários mercados estrangeiros, através de parcerias e consórcios (joint-ventures).

Entre os diversos títulos que detém, além do barlavento, destacam-se o semanário em língua inglesa Portugal Resident, as revistas da marca Essential, além da Vivre Portugal, a primeira no mercado português especialmente dirigida ao público francês que tem vindo a mudar-se para Portugal, ou as gratuitas Inside, publicadas no Algarve em formato bilíngue. 

Bruce Hawker, o CEO do grupo começou a sua carreira no mercado publicitário, passando seguidamente a dedicar-se à edição de publicações e mais tarde, ao negócio do design e publicidade, tento trabalhado em muitos projetos de referência em Portugal, durante a década de 1990.

Regressou ao mundo editorial em 2000, com o lançamento da Essential Algarve.

No presente, lidera e supervisiona a expansão do grupo Open Media em novos mercados, função que acumula com o seu papel de gestor e CEO da empresa.

O grupo Open Media está a expandir a sua atividade a novos mercados internacionais. O modelo de negócio baseia-se, principalmente, na maximização de sinergias para adaptar o conceito de revista de destino de luxo (luxury destination magazine) do título Essential a novos locais, para além dos já existentes.

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