O município de Vila Real de Santo António (VRSA) formalizou na quinta-feira, 24 de janeiro, junto da Direção-Geral da Saúde, a sua participação no projeto «Diabetes em Movimento».
A assinatura do protocolo, válido por três anos, foi presidida pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e pela presidente da Câmara Municipal de VRSA, Conceição Cabrita, numa cerimónia que teve lugar nos Paços do Concelho de Lisboa.
A medida constitui um programa comunitário, de exercício físico, para pessoas com diabetes tipo 2, sendo os participantes sinalizados através do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente Centros de Saúde ou Unidades Hospitalares onde é realizado o seguimento clínico da diabetes.
Em VRSA o programa é desenvolvido através de uma parceria entre a Divisão de Desporto e Saúde da autarquia e o ACES Algarve III. As sessões de exercício são gratuitas e decorrem às 2ªs, 4ªs e 6ªs, entre as 10h30 e as 12h00, no Pavilhão Ilídio Setúbal, e são monitorizadas por fisiologistas e por enfermeiros, pois pretende-se que os utentes obtenham mais saúde e melhor atividade física no final da intervenção.
As sessões envolvem vários tipos de exercício físico (aeróbio, resistido, de agilidade, equilíbrio e de flexibilidade) e atividades de educação para a saúde e para a cidadania.
A dose semanal de exercício físico deste programa foi testada como ferramenta terapêutica para o tratamento da diabetes tipo 2, sendo todos os participantes acompanhados clinicamente através do controlo da glicemia capilar, da pressão arterial e da intensidade do esforço.
Além de VRSA, integram o programa «Diabetes em Movimento» as localidades de Almada, Lagos, Lisboa, Maia, Paredes, Portel, Portimão, Rio Maior, Seixal, Viana do Castelo e Vila Real.
O programa faz parte do Plano Nacional de Saúde da Direção-Geral da Saúde e integra ainda um conjunto de orientações alinhadas com as estratégias de intervenção do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física e para a Diabetes.
A diabetes é um dos principais problemas de saúde pública do nosso país e a atividade física é um dos pilares do tratamento, já que permite a melhoria do controlo metabólico, reduzindo o risco cardiovascular e aumentando a funcionalidade e a qualidade de vida.