O Zoomarine acolhe e organiza, a partir de hoje, segunda-feira, dia 4 de março, o 47º Congresso Anual da EAAM – European Association for Aquatic Mammals, a entidade que agrega especialistas de todo o mundo que se dedicam ao estudo, à reabilitação e ao maneio das várias espécies de mamíferos marinhos: baleias e golfinhos, focas e leões-marinhos, dugongos, manatins, lontras e ursos-polares.
Vinte e três anos depois do seu primeiro congresso em Portugal (igualmente no Zoomarine), dezenas de Biólogos Marinhos e Veterinários, Educadores e Treinadores, Curadores e Directores Zoológicos, Investigadores e Gestores, irão passar 3 dias a apresentar e discutir trabalhos nas mais variadas disciplinas do conhecimento, tais como endocrinologia, imagiologia, reabilitação de animais, eco-toxicologia, nutrição, genética, fisiologia, bioacústica, condicionamento operante, entre outras.
Os trabalhos irão decorrer no Centro de Congressos do Salgados Palace Hotel, e incluem uma visita técnica ao Zoomarine, onde também decorrerá o Jantar de Encerramento, no dia 7 de Março. Durante a dita visita, os profissionais do Zoomarine terão oportunidade para, como especialistas em tão distintas áreas (biólogos, veterinários, educadores, treinadores, reabilitadores), «mostrar muitas das técnicas inovadoras, dos espaços de referência, e o elevando nível de husbandry – em suma, oportunidades para mostrar porque razão o Zoomarine é, desde há muito, considerado um dos melhores parques do mundo e porque ganhou tantos prémios nacionais e internacionais», explica a organização.
A lista de participantes é «profundamente diversa e aliciante, tal como o programa científico». Os três oradores convidados são o Prof. Dr. Paul Nachtigall (Havaí, nos EUA), o Prof. Dr. José Matos (geneticista e Bastonário da Ordem dos Biólogos) e o especialista em Condicionamento Operante, Miguel Santos.
As inscrições continuam abertas e a garantia é que, sob o lema «From Pioneers to Nature’s Guardians – De Pioneiros a Guardiões da Natureza», «muito se vai aprender, partilhar e definir para continuar a proteger e incentivar a Investigação e o futuro da Conservação da Natureza. Porque a sobrevivência de várias destas emblemáticas espécies também depende destes nossos esforços colectivos, que tantas vezes são tão pouco reconhecidos».