Em jeito de celebração de 22 anos de atividade, a MEDAL apresentou as novas instalações da sede, no centro de Portimão, a clientes, amigos e parceiros, na quarta-feira, 21 de novembro. A ocasião mereceu a presença de vários empresários de renome da região, de áreas como a hotelaria e turismo, saúde, informática, construção e energias renováveis. Ao «barlavento», Henrique Pinheiro, fundador da MEDAL explicou que o novo escritório «é um projeto que já tinha algum tempo de maturação. Nós atingimos os 22 anos de existência e precisávamos de fazer alguns melhoramentos. Por outro lado, este é um momento de expansão geográfica. Estamos a abrir um escritório no Estoril, em sociedade com outra entidade local. Quisemos hoje, ao convidar a administração e a direção da Zurich, fazer com que os clientes comuns pudessem desfrutar de uma visita às novas instalações e de estar em contacto direto com a área da subscrição, sinistros e marketing desta seguradora, como grande marca mundial que é», explicou.
Entre empresas e particulares, a MEDAL tem «mais de 8000 clientes», sendo «muito importante a proximidade à comunidade estrangeira residente. É uma relação de longa data. Tivemos a capacidade de perceber a necessidade de criar produtos específicos e soluções para estes clientes, que são uma gama média alta em termos de necessidades de proteção na saúde e multiriscos», revelou, assinalando a importância da parceria com a Associação de Proprietários Estrangeiros em Portugal (AFPOP) desde 1992.
«São muito importantes para a economia do Algarve. Sou sincero e tenho de dizê-lo. Esta comunidade foi, durante muito tempo, até um pouco maltratada porque o Algarve apenas reconhecia e trabalhava o turista passageiro de estadia curta», sublinhou.
A empresa tem 13 colaboradores em Portimão, três em Almancil e dois na nova sociedade do Estoril. «Já começamos a ser uma companhia que eu colocaria no TOP25 nacional da distribuição de seguros. Eu sou algarvio, sempre acreditei na região.
O Algarve tem potencialidades únicas, sempre tive o sonho e o desígnio de fazer a MEDAL o maior distribuidor de seguros, o maior consultor de seguros e de riscos do Algarve e isto é uma prova que estamos a conseguir, pela nossa aposta e capacidade em antecipar o futuro», aliás, muito alinhado com a posição da Zurich.
«É uma seguradora que tem 100 anos de história e isso tem de dizer alguma coisa ao mercado. Nós temos de ter capacidade de aprender com eles todos os dias. Ter esta proximidade ajuda-nos imenso, mantendo, com certeza, a nossa independência em relação a qualquer seguradora porque o nosso foco é no cliente. Mas ter a Zurich como parceiro, ajuda-nos a encontrar soluções à medida para cada tipo de cliente». No Estoril, o branding da nova sociedade será MEDAL Target, e manterá a mesma proximidade à comunidade estrangeira e às empresas. Em declarações ao «barlavento», António Bico, presidente da Zurich Portugal, sublinhou que «a relação que temos com a MEDAL já é antiga. São 18 anos, e antes, já conhecia o Henrique Pinheiro, uma pessoa com um nome bastante sonante na atividade seguradora e com uma carreira brilhante na área dos seguros.
Há várias razões para a Zurich estar aqui hoje, não apenas eu, mas um conjunto alargado de diretores, o que demonstra o apreço e o respeito pelo trabalho que ele tem feito ao longo do tempo», disse. «Este é um momento especial em que a MEDAL quis convidar-nos, assim como a clientes e outras entidades para mostrar a mudança que está a fazer. Conhecendo as mudanças que o mundo nos está a trazer, o Henrique está também a colocar-se numa posição que evidencia que o futuro está no seu domínio racional e profissional, confiante que os seus clientes e parceiros estão bem acompanhados» para os dias de amanhã.
António Bico otimista sobre o futuro
«Se acontecer alguma coisa na vida das pessoas e das empresas, a companhia de seguros posiciona-se na linha da frente para que consigam recuperar rapidamente para a sua atividade normal», simplificou António Bico, presidente da Zurich Portugal, para introduzir ao «barlavento» a perspetiva com que a seguradora suíça encara o futuro. «Há três fatores fundamentais de desenvolvimento que as sociedades estão a ter, e já conseguimos ver com clareza que vão alterar o padrão de percepção dos riscos. O primeiro são as alterações climáticas. É inegável que a frequência e severidade dos eventos vai ser maior. O segundo é a era digital, que está a entrar em todos os aspetos da nossa vida diária. O terceiro tem a ver com toda a dinâmica da educação que também mudou. Compreender estes fatores, aceitá-los e incorporá-los na nossa área de especialização, é um desafio que nos entusiasma muito». Um exemplo desta capacidade de antever cenários foi a aposta no sector da hotelaria «numa altura em que o turismo não tinha a pujança que tem» na atualidade. Questionado sobre como vê o Portugal a médio prazo, António Bico acredita que o rumo continuará ascendente. «Na leitura que fazemos, o país está num momento extremamente positivo. A credibilidade foi recuperada, os empresários estrangeiros estão acreditar e a investir. Portugal está a adquirir uma notoriedade fortíssima pela elevada segurança e estabilidade. Estou bastante otimista em relação ao próximo ciclo».