O Ministério do Ambiente garantiu na segunda-feira, dia 13, que a ponte para a Ilha de Faro será uma realidade e que o concurso está em condições de ser aberto, «aguardando apenas pela próxima assembleia geral da Sociedade Polis marcada para abril», divulgou o PS do Algarve.
A garantia foi dada pelo presidente da Sociedade Polis Ria Formosa durante uma reunião de trabalho com os deputados do Partido Socialista, António Eusébio e Luís Graça.
«Depois do falso anúncio feito pela Câmara de Faro de que esta obra seria iniciada em 2014, algo que não passou de mais uma promessa eleitoral, podemos assegurar que o governo do Partido Socialista vai mesmo construir uma nova ponte para a Ilha de Faro», afirmam os deputados do PS. O Ministério do Ambiente tem agora todo o processo concluído e as verbas necessárias para o lançamento da nova ponte que será viabilizada na próxima assembleia geral da Polis Litoral Ria Formosa em abril.
Para António Eusébio, deputado e candidato do Partido Socialista à Câmara de Faro, «o governo do PS fez a sua parte. Concluiu o processo de obra e garantiu o financiamento para a nova ponte. Graças ao governo do PS vamos ter uma nova ponte para a Praia de Faro. Esperamos agora que a Câmara de Faro aprove rapidamente a sua comparticipação, na ordem dos 20 por cento do custo global, para que não se perca mais tempo, e se possível ainda recuperar os três anos perdidos com o governo anterior, pois a nova ponte é essencial para garantir o acesso de todos os farenses à sua ilha».
No entanto, já perto da hora de fecho de edição, terça-feira, 14 de março, o PSD de Faro enviou uma nota a «manifestar a sua estranheza pelo comunicado falso, manipulador e até matreiro, ontem enviado pelo PS de Faro à Comunicação Social». Assim, dizem os sociais-democratas farenses, «o único financiamento existente neste momento é o que advém do erário municipal. Dizer que o governo viabilizou esta obra é simplesmente um escândalo, porquanto esta é uma intervenção POLIS tendo já a Câmara de Faro, a seu tempo, comparticipado este investimento, com a colocação de uma verba significativa no capital social da sociedade para este efeito (cerca de 900 mil euros) capital esse que, o executivo municipal PS deixou em dívida, entretanto já paga pelo atual executivo». «A obra só irá adiante porque, perante a inexistência de financiamento e a irredutibilidade do governo em cumprir a sua parte, o município comprometeu-se em assumir mais 20 por cento do seu custo total, agora estimado em cerca de 2,8 milhões de euros», esclarece o PSD.