O Bloco de Esquerda (BE) vai apresentar-se aos eleitores louletanos com uma candidatura à Câmara Municipal de Loulé, à Assembleia Municipal, bem como a todas as freguesias em que tal seja possível, com uma campanha séria e construtiva, nas eleições autárquicas de 1 de outubro.
Esta «candidatura surge numa altura em que são reconhecidas alterações importantes no paradigma político nacional e local, pelo que o BE pretende reforçar a sua posição política autárquica», sublinha esta força política em nota de imprensa.
O candidato a presidente da Câmara de Loulé, Joaquim Sarmento Guerreiro, natural de Salir, tem um vasto currículo na área da Educação, e apresenta-se com grande preparação para a campanha política que se aproxima, tendo desempenhado funções como vereador na Câmara Municipal de Almada.
Como cabeça de lista para a Assembleia Municipal, «apresentamos novamente o deputado municipal Carlos Martins, reconhecido pela intervenção consistente e coerente com os princípios do programa autárquico apresentado nas anteriores eleições», sublinha o BE.
«O empenho dos aderentes e de muitos simpatizantes do Bloco de Esquerda foi decisivo para responder a este novo desafio, bem como o apoio da Comissão Coordenadora Distrital do Algarve e do Secretariado Nacional do Bloco de Esquerda, e de todos aqueles e aquelas, independentes ou não, que depositaram a sua confiança no nosso projeto», lê-se ainda na nota.
Esta decisão «transmite uma enorme confiança para a eleição de uma rede significativa de autarcas, para que o Bloco de Esquerda possa marcar a diferença e influenciar decisivamente a governação do poder local. O partido acredita, que no atual contexto económico positivo, é possível fazer mais e melhor, apostando, por um lado, num programa que apresenta uma visão estratégica e de longo prazo para o concelho, e por outro, a manutenção da coerência com os valores de uma esquerda alternativa focada nas questões sociais, culturais e ambientais».
Nesse sentido, «a proposta do Bloco de Esquerda para o concelho de Loulé, passa pelo reforço das políticas sociais – através do melhoramento da rede de creches, de habitação social e de lares da terceira idade, pela aposta na reabilitação urbana como motor de desenvolvimento económico e de promoção da atratividade local, pelo apoio à fixação de empresas e à criação de emprego estável e de qualidade, pelo desagravamento fiscal às famílias, pela reorganização e pela transparência dos serviços camarários e das empresas municipais, pela mobilidade como fator de coesão social, pelas questões ambientais e do desenvolvimento rural, e por uma política cultural séria e exigente que cumpra a sua função pedagógica, inovadora e de criação cultural».
O Bloco de Esquerda tem no seu ADN «a defesa da Democracia Participativa, e promoverá metodologias que incentivem a participação dos munícipes em todas as dimensões da vida municipal, propondo a criação do Provedor do Munícipe, para zelar pela defesa e promoção dos direitos dos cidadãos, assegurando apoio informal para reclamações, ajudando a resolver conflitos com os poderes municipais, promovendo o acesso à informação sobre recursos disponíveis e a benefícios de que podem usufruir os setores mais desfavorecidos», conclui a nota de impresa do BE, enviada a 21 de junho.