Quando se fala em «cidades inteligentes» vocacionadas para a racionalização e monitorização da gestão de todo o setor energético, sistema de abastecimento de água, de resíduos ou até de modernização administrativa e redução de custos operacionais, reforçando a ligação entre a autarquia e os cidadãos, cumprem-se os pilares definidos no plano estratégico que o executivo municipal delineou para o futuro do Concelho.
No sentido de transformar Lagoa numa Smart City – a primeira da região algarvia e a segunda a nível nacional, depois de Oeiras – foi hoje assinado um protocolo entre a Câmara Municipal, representada pelo seu presidente, Francisco Martins e a NOS, pelo seu administrador, Manuel Ramalho Eanes.
Francisco Martins realçou que a função das Smart Cities – ao utilizarem a tecnologia de comunicação e informação que permite medir, analisar e integrar os dados chaves de um núcleo urbano, tornando-o mais eficiente – é um sério desafio que Lagoa aceita, com orgulho e satisfação, após a análise da mais valia que a sua implementação trará à cidade, numa vertente de modernidade, que se pretende para a sua área territorial, bem como de melhoria sustentável da qualidade de vida dos cidadãos.
Nesse contexto informativo permanente torna-se também possível uma melhor gestão dos fundos financeiros alocados aos orçamentos anuais, na concretização de projetos de desenvolvimento e renovação infraestrutural. O protocolo hoje assinado permitirá que Lagoa se destaque a nível regional como uma cidade mais próxima dos cidadãos – através de soluções tecnológicas inovadoras – onde a sustentabilidade, acessibilidade, mobilidade e eficiência sejam uma realidade para todos.
O executivo municipal conta investir cinco milhões de euros, nos próximos cinco anos, em projetos – relacionados com a instalação de sensores, na monitorização da frota de carros do lixo ou contadores inteligentes – que agora serão mais fáceis de implementar, através da concentração de todos os assuntos numa plataforma central que permitirá o contato permanente com os vários equipamentos urbanos. A facilidade de resolução dos problemas, através da visão integrada das diferentes infraestruturas e a gestão otimizada dos recursos, permitirá que o investimento realizado no âmbito das Smart Cities tenha retorno em poucos anos.