A Câmara Municipal de Lagoa embargou a obra que decorre na zona húmida das Alagoas Brancas, em Lagoa, depois de uma inspeção no local, na terça-feira, 7 de fevereiro.
Segundo fonte da autarquia em declarações ao jornal regional em língua inglesa «Algarve Resident» o embargo terá tido a ver com «falta de licenciamentos»
«Os proprietários do terreno tinham, à partida, licença para limpar a área, mas não para realizarem outro tipo de trabalhos, como a remoção de terras. Com a exposição mediática que este caso tem tido, a fiscalização municipal foi ao local e mandou suspender as obras».
No entanto, a manifestação de protesto marcada para as 10 horas de domingo continua de pé, com ambientalistas e residentes estrangeiros a contestarem a destruição daquela zona húmida, para dar lugar a um eventual hipermercado, apesar de já existirem vários no local.
Ainda segundo fonte da autarquia, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) não só não foi responsável pelo embargo, como deu um parecer favorável ao loteamento durante o período de consulta pública, em 2013, o qual, não teve qualquer objeções registadas.